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O vírus da hepatite D (VHD) é um pequeno vírus de RNA de cadeia simples, com envelope. O vírus da hepatite D é considerado um vírus satélite, pois requer a presença do vírus da hepatite B (VHB) para a sua agregação e libertação. Portanto, para que um indivíduo fique infetado com hepatite D, é necessária a coinfeção ou sobreinfeção pelo VHB. Assim como o VHB, o VHD é transmitido por via parentérica, por relações sexuais desprotegidas ou via perinatal. A apresentação clínica é a de uma hepatite viral clássica, incluindo a coinfeção de VHD e VHB, que é considerada a forma mais grave de hepatite devido à alta taxa de mortalidade. Para os casos agudos, o tratamento é de suporte, enquanto para casos crónicos, é necessária a administração de interferon alfa peguilado (PEG-IFN-α).
Última atualização: Jan 17, 2024
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A transmissão da hepatite D é semelhante à da hepatite B.
Marcadores séricos | Coinfeção VHB/VHD aguda | Sobreinfeção por VHD aguda | Infeção por VHD crónica |
---|---|---|---|
HBsAg | Positivo | Positivo | Positivo |
IgM anti-HBc | Positivo | Negativo | Negativo |
RNA VHD sérico | Precoce, transitório | Precoce, persistente | Positivo |
HDAg* sérico | Positivo (transitório) | Positivo (transitório) | Negativo |
IgM anti-VHD | Positivo (transitório) | Positivo (persistente e com títulos crescentes) | Positivo (títulos altos) |
IgG anti-VHD | Positivo (tardio) | Positivo (tardio) | Positivo (títulos altos) |