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A síndrome de dor regional complexa (SDRC) é uma condição que cursa com dor neuropática regional crónica caracterizada por dor excruciante (desproporcional ao dano tecidual aparente ou ao trauma despoletante), parestesias, alodinia, alterações da temperatura, alterações da pigmentação da pele, edema, redução da amplitude de movimentos e desmineralização óssea. Esta síndrome está associada mais frequentemente a um evento traumático despoletante (e.g., fratura, cirurgia, queimadura) e afeta predominantemente o(s) membro(s). O diagnóstico é clínico, mas é apoiado por exames de imagem e eletrodiagnósticos. O tratamento centra-se numa abordagem multidisciplinar da dor e na manutenção da função.
Última atualização: Jul 6, 2022
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A síndrome de dor regional complexa ocorre após um evento nocivo, como o trauma:
A fisiopatologia da SDRC não é completamente compreendida, mas existem vários mecanismos prováveis.
Inflamação (mediada por citocinas):
Inflamação neurogénica (mediada por neuropeptídeos):
Sensibilização central:
Desregulação simpática:
Reorganização cortical:
Predisposição genética:
Existem 3 estádios de SDRC:
Suspeitar de SDRC quando na história apresentar as características seguintes:
Cintigrafia óssea de três fases:
Hiperfixação precoce e tardia nos 4.º e 4.º dedos sugere síndrome de dor regional complexa (SDRC).
a: fase precoce
b: fase tardia
Imangens do pé de um indivíduo com síndrome de dor regional complexa (SDRC) antes do tratamento com bifosfonatos:
Figura de cima: A radiografia mostra alterações osteoporóticas regionais nas falanges, metatarsos e tarsos do pé direito (setas brancas). O pé esquerdo é normal.
Figura do meio: Uma reconstituição de TC mostra alterações osteoporóticas extensas no pé e tornozelo (setas brancas).
Figura de baixo: Uma cintigrafia óssea com 99mTc-difosfonato de metileno mostra um aumento marcado da radioatividade no pé direito (setas pretas).
Método | Justificação | Fatores de confundimento |
---|---|---|
Raio-X | Procurar patologia óssea macroscópica (fraturas, osteomielite) ou outras causas de edema dos tecidos moles. | A sensibilidade para a SDRC é baixa, pois mesmo lesões triviais podem ser o desencadeante. |
Cintigrafia óssea trifásica | A desmineralização pode ser observada mesmo nos estádios iniciais da SDRC. | Não é um achado sensível/específico, pois o resultado pode estar relacionado com o desuso da extremidade, em vez de resultar diretamente da SDRC |
Bloqueio simpático | Valor diagnóstico e terapêutico de acordo com a resposta individual | Não é diagnóstico se a dor não alterou ou os nervos somáticos estão bloqueados ao mesmo tempo |
Eletromiografia (EMG) | Pode ajudar a determinar a presença de lesão nervosa para confirmar o diagnóstico de SDRC-2 |
|
Teste sensorial qualitativo (QST, pela sigla em inglês) | A falta de sensibilidade às mudanças de temperatura sugere disfunção, que inclui os nervos simpáticos. | Pouco valor preditivo positivo e negativo |
A gestão da SDRC é difícil. O tratamento requer uma abordagem multidisciplinar da dor para ter sucesso.
O controlo da dor é fundamental para o cumprimento total por parte do doente da reabilitação.
Terapêutica farmacológica:
Terapêutica processual: