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Os meduloblastomas são tumores neuroectodérmicos primitivos malignos que surgem na fossa posterior em crianças. O meduloblastoma é a neoplasia cerebral mais comum na idade pediatrica. Os doentes com meduloblastoma apresentam sintomas de aumento da pressão intracraniana e sinais cerebelares, que evoluem e que vão piorando ao longo de semanas a alguns meses. A ressonância magnética é o exame de imagem de escolha e tipicamente mostra uma massa cerebelar mediana ou paramediana que realça com contraste, mas a avaliação histopatológica após a ressecção cirúrgica é necessária para o diagnóstico. O tratamento envolve uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O prognóstico depende de vários fatores, mas com os novos tratamentos multimodais cerca de 75% das crianças com meduloblastoma sobrevivem até à idade adulta.
Última atualização: Jul 5, 2022
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O meduloblastoma é um tumor neuroectodérmico primitivo altamente maligno que surge na fossa posterior na idade pediátrica. É um tumor embrionário, proveniente de células progenitoras neuronais e que geralmente tem um mau prognóstico.
Categorias | Tumores específicos |
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Tumores neuroepiteliais no SNC |
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Tumores meníngeos |
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Tumores da região selar |
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Linfoma primário do SNC | Linfoma primário do SNC |
Metástases cerebrais (5x mais comum do que os tumores cerebrais primários) | Que resultam frequentemente de:
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Tumores Periféricos |
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A OMS desenvolveu classificações genéticas e histológicas para classificação de meduloblastomas.
Os meduloblastomas surgem normalmente no cerebelo e, assim sendo, frequentemente os doentes apresentam sintomas cerebelares e, visto que a complicação mais comum do meduloblastoma é a hidrocefalia, sinais de aumento da pressão intracraniana (PIC).
A ressonância magnética é o exame de imagem de escolha. Visto que 20%–25% dos doentes têm envolvimento espinhal ao momento do diagnóstico, está recomendada a realização de RM cerebral e da medula espinhal. Os achados incluem:
A análise do fluido cerebroespinhal é importante na avaliação da presença metástases, pois cerca de ⅓ dos meduloblastomas metastizam através do LCR. Esses meduloblastomas mostram:
O diagnóstico requer confirmação histopatológica no momento da ressecção cirúrgica.
O tratamento preferencial inclui uma combinação de ressecção cirúrgica, quimioterapia e radioterapia.
Os seguintes tumores de fossa posterior fazem diagnostico diferencial com o meduloblastoma: