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Os medicamentos utilizados no tratamento da doença de Parkinson melhoram os sintomas de tremor, rigidez e instabilidade postural, ao aumentar os níveis de dopamina cerebral. Embora o fármaco de eleição para indivíduos de qualquer idade com sintomas moderados a graves seja a levodopa, podem ser utilizados outros agentes em monoterapia nos sintomas ligeiros ou em conjunto com a levodopa-carbidopa para controlo sintomático. Outras classes farmacológicas atuam através da prevenção do metabolismo central e periférico da dopamina (inibidores da monoaminoxidase (MAO, pela sigla em inglês) tipo B, inibidores da catecol O-metiltransferase (COMT, pela sigla em inglês) e carbidopa) ou da promoção de um efeito antidiscinético (amantadina). Alguns efeitos adversos graves incluem arritmias e sintomas psiquiátricos que variam desde perturbações do humor até alucinação e psicose. A suspensão abrupta pode provocar sintomas semelhantes aos da síndrome maligna dos neurolépticos, que podem ser fatais. Podem existir interações medicamentosas com outros agentes metabolizados pelas enzimas hepáticas do citocromo P450 e, além disso, deve ser tomada cautela para evitar a síndrome serotoninérgica.
Última atualização: May 30, 2022
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A doença de Parkinson (DP) é uma patologia degenerativa dos gânglios da base, que se caracteriza por uma síndrome clínica com diminuição da expressão facial, bradicinesia, marcha em festinação (diminuição progressiva da amplitude com aceleração dos passos), rigidez em roda dentada e tremor em repouso.
Recomendada como terapêutica de 1ª linha para os sintomas moderados a graves da DP
Embora seja geralmente um medicamento bem tolerado, existem alguns efeitos colaterais a ter em atenção:
Sintomas ligeiros da DP com impacto mínimo na vida diária
Agente | Mecanismo de ação | Indicações | Efeitos adversos | Contraindicações |
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Levodopa | Descarboxilação em dopamina | Sintomas de DP moderados a graves |
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Combinação com MAOIs |
Agonistas da dopamina | Aumento da atividade dopaminérgica através da ligação aos recetores de dopamina pós-sinápticos | Atualmente é o tratamento de 1ª linha para os sintomas de DP ligeiros a moderados, com alteração da qualidade de vida |
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Amantadina (antagonista da NMDA) | Antagonista do recetor de glutamato do tipo NMDA → efeito antidiscinético | Recomendada para os sintomas ligeiros de DP com um impacto mínimo na vida diária |
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Inibidores da MAO-B | Inibição seletiva da MAO-B → elevação da concentração de dopamina intracerebral | Recomendados nos sintomas ligeiros de DP com um impacto mínimo na vida diária |
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Indivíduos a realizar meperidina, tramadol, metadona, propoxifeno, ciclobenzaprina ou erva de São João → elevado risco de síndrome serotoninérgica |
Inibidores da catecol O-metiltransferase (COMT, pela sigla em inglês) | Inibição seletiva da COMT → aumento da biodisponibilidade da levodopa → prolongamento da ação da levodopa | Recomendados para sintomas ligeiros de DP com um impacto mínimo na vida diária |
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