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A insuficiência ovárica primária (IOP) é uma patologia que resulta da depleção ou disfunção dos folículos no ovário, levando à cessação da ovulação e da menstruação antes dos 40 anos. Esta doença é predominantemente idiopática, mas também pode ocorrer em associação com defeitos cromossómicos e genéticos, incluindo a síndrome de Turner (cariótipo 45, X) e a pré-mutação FMR1. As doentes apresentam sinais e sintomas de menopausa antes dos 40 anos, incluindo oligomenorreia ou amenorreia, secura vaginal (muitas vezes causando dispareunia) e infertilidade. Os principais achados laboratoriais são a elevação da hormona folículo-estimulante (FSH, pela sigla em inglês) e níveis baixos de estrogénio. Após o diagnóstico de IOP estar estabelecido, as doentes devem ser rastreadas com a pesquisa de anticorpos autoimunes contra a suprarrenal, um cariótipo, pesquisa da pré-mutação FMR1 e realização de uma DEXA para avaliação de base. O tratamento inclui a terapêutica de reposição hormonal (TRH), abordagem às questões da fertilidade, conforme desejado, e suporte psicológico.
Última atualização: Jan 25, 2023
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A insuficiência ovárica primária (IOP) é uma patologia que resulta da depleção ou disfunção dos folículos no ovário, levando à cessação da ovulação e da menstruação. Esta patologia acompanha-se de níveis elevados de FSH antes dos 40 anos.
Hipotálamo:
Hipófise:
Ovário:
Relevância clínica do funcionamento do eixo HPO em mulheres jovens:
A insuficiência ovárica primária pode ser causada por defeitos cromossómicos e genéticos, um processo autoimune ou toxinas ováricas; no entanto, na grande maioria dos casos, não se identifica uma causa evidente.
À apresentação, as principais queixas são geralmente a oligomenorreia ou amenorreia (primária ou secundária). A gravidez deve ser sempre excluída em primeiro lugar, mesmo em doentes que negam relações sexuais.
A terapêutica de reposição hormonal (TRH) serve para prevenir a osteoporose e doenças cardiovasculares. Os regimes terapêuticos devem incluir estrogénio e progestagénios.