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A hiponatremia corresponde a uma concentração sérica de sódio (sNa +) inferior a 135 mEq/L. O sódio sérico é o grande responsável pela osmolalidade plasmática, que é rigorosamente controlada pelo hipotálamo através do mecanismo da sede e da libertação da hormona antidiurética (ADH). A fisiopatologia básica de todas as etiologias de hiponatremia é o aumento anormal da água corporal total (ACT), que dilui a concentração do sódio corporal total (Na+CT). A apresentação clínica varia muito, desde assintomática a défices cognitivos subtis, convulsões e morte. O tratamento é orientado pela etiologia, acuidade e duração dos sintomas, geralmente envolve restrição de fluidos por via oral ou administração IV de fluidos que contêm Na. O sódio deve ser reposto lentamente, dado que a correção excessivamente rápida da hiponatremia pode levar a complicações neurológicas irreversíveis, conhecidas como síndrome de desmielinização osmótica (SDO), e à morte.
Última atualização: Jul 11, 2023
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A etiologia da hiponatremia é determinada conhecendo-se o estado de volume, bem como a osmolalidade sérica e urinária.
Hipovolémica:
Euvolémica:
Hipervolémica:
Os três testes mais importantes que devem ser realizados são:
O sódio urinário deve ser interpretado no contexto do estado de volemia.
A rapidez de instalação e os sintomas graves são os principais determinantes, e a agressividade e a urgência do tratamento variam consoante a avaliação do risco.
Rapidez de instalação:
Gravidade dos sintomas:
Fatores de risco específicos para SDO:
Envolve a administração de NaCl a 3% (solução salina hipertónica) para aumentar o sNa+ 6 mEq/L durante várias horas.
Grave (sNa+ < 125 mEq/L):
Moderado (sNa+ 125–130):
Ligeira (sNa+ > 130):