Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
A hemorragia digestiva (HD) é um sintoma de várias doenças no trato gastrointestinal (GI). A hemorragia gastrointestinal é designada como superior ou inferior com base na localização da etiologia em relação ao ligamento de Treitz. É mais comum ocorrer hemorragia no trato GI superior, sendo a úlcera péptica a causa mais frequente. Dependendo da localização da hemorragia, o doente pode apresentar hematemeses (vómito de sangue), melenas (fezes pretas e cor de carvão) ou hematoquézias (sangue fresco nas fezes). Alguns doentes que apresentam HD podem estar hemodinamicamente instáveis e requerer estabilização e avaliação de emergência. A fonte da hemorragia, muitas vezes, pode ser localizada e tratada com endoscopia. A hemorragia gastrointestinal indica uma patologia subjacente tanto no trato gastrointestinal (GI) superior como no inferior. A hematémese (vómitos de sangue vermelho ou "borras de café") e melenas (fezes pretas, cor de alcatrão) indicam geralmente hemorragia gastrointestinal superior proximal ao ligamento suspensor do duodeno, também chamado ligamento de Treitz. A úlcera péptica (DUP) é a causa mais comum de hemorragia gastrointestinal superior. A hematoquézia (sangue vermelho nas fezes) está mais frequentemente associada a uma hemorragia GI inferior (embora ocorra menos frequentemente assocaida a uma hemorragia GI superior maciça, que está tipicamente associada a hipotensão). A hemorragia inferior do GI pode ser de doença diverticular, angiodisplasia, pólipos ou tumores, doença inflamatória intestinal ou hemorroidas internas. O diagnóstico é realizado com base na história clínica e exame físico, seguido de endoscopia GI superior e/ou inferior. A origem da hemorragia pode ser normalmente identificada e tratada com endoscopia.
Última atualização: Jan 16, 2024
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Advertisement
Sangramento gastrointestinal superior (proximal ao ligamento de Treitz):
HD inferior (distal ao ligamento de Treitz):
O diagnóstico e o tratamento da HD tendem a andar de mãos dadas e variam de acordo com a estabilidade hemodinâmica do doente.
Algoritmo de avaliação do doente hemodinamicamente instável: O primeiro passo requer a tentativa de estabilização do doente antes de prosseguir com a investigação. A resposta do doente determinará se deve ir direto para a angiografia para diagnóstico e tratamento ou endoscopia.
Imagem por Lecturio.Algoritmo de diagnóstico da HDB em doentes hemodinamicamente estáveis: A colonoscopia é o 1º passo de eleição. Se a colonoscopia não apresentar achados, se a hemorragia cessar e não se repetir, e se o doente não tem anemia ferropénica (ADF, pela sigla em inglês), então opta-se pelo tratamento expectante.
Imagem por Lecturio.Algoritmo de diagnóstico da HDA em doente hemodinamicamente estável: Notar que a cápsula endoscópica para avaliar o intestino delgado deve ser considerada se a esofagogastroduodenoscopia e a colonoscopia não revelarem uma fonte.
Imagem por Lecturio.Achados endoscópicos do trato GI superior demostrando uma úlcera gigante na curvatura maior do antro, que ocupava metade do lúmen
A: visão intermédia
B: vista de perto
Imagem endoscópica obtida de uma mulher de 83 anos a mostrar o local da angiodisplasia entre a 1ª e a 2ª porção do duodeno
Imagem: “Angiodysplasia” por Department of Cardiology, San Raffaele Hospital, Via Olgettina 60, 20131 Milan, Italy. Licença: CC BY 3.0Imagens de colonoscopia a revelar uma colite irregular e difusa em todo o cólon
Imagem : “ Colonoscopy” por US National Library of Medicine. Licença: CC BY 2.0Avaliar a hemodinâmica do doente e estabilizar: