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A fratura do rádio distal é uma das mais comuns na prática clínica, associando-se muitas vezes à queda sobre a mão em hiperextensão. A sua frequência é maior em mulheres e pessoas mais velhas. Nesta população, há uma relação entre as fraturas e a instabilidade da marcha associada ao envelhecimento, bem como com a osteoporose. Nos jovens, as fraturas do rádio distal ocorrem sobretudo após traumatismos de alta energia. Os indivíduos apresentam-se frequentemente com dor e uma deformidade em garfo na parte distal do antebraço. O diagnóstico é clínico e confirmado com radiografias do punho. O tratamento pode ou não ser cirúrgico, dependendo da idade, do envolvimento articular e do grau de desvio ou angulação.
Última atualização: Jan 15, 2024
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História clínica:
Exame objetivo:
Fratura de Colles da mão esquerda:
Deformidade em garfo clássica com desvio posterior evidente.
O diagnóstico é clínico; no entanto, a imagiologia é necessária para confirmá-lo e avaliar a gravidade.
Fratura de Colles:
Raio-X lateral (a) e ântero-posterior (b) do punho. Observa-se uma fratura metafisária transversa do rádio distal (setas) sem extensão intra-articular.
Fraturas de Barton e Barton reversa:
Raio-X lateral (a) e ântero-posterior (b) do punho direito. Observa-se uma fratura intra-articular oblíqua cominutiva com deslocamento dorsal do carpo, consistente com fratura de Barton.
Radiografias (incidências ântero-posterior e lateral) com fratura distal do rádio
Imagem: “Radiographs anteroposterior and lateral view showing distal radius fracture” por Panthi S, et al. Licença: CC BY 3.0Na fratura Die-punch do rádio observa-se uma depressão vertical:
a: Toda a fossa semilunar está verticalmente deprimida (à esquerda, observa-se a incidência anterior; à direita, a incidência lateral).
b e c: Radiografias ântero-posterior (à esquerda) e lateral (à direita)
Quer o tratamento cirúrgico, quer o não cirúrgico, dependem do tipo de fratura (nomeadamente do envolvimento articular e desvio), da idade e do nível de atividade do indivíduo.
Tala sugar tong no antebraço:
Uma tala simples, a tala sugar tong, está indicada nas fraturas não desviadas do rádio distal e cúbito. Esta impede a pronação/supinação e imobiliza a articulação do cotovelo.
O tratamento cirúrgico está indicado na presença de: