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A estenose mitral (EM) corresponde ao estreitamento do orifício da válvula mitral (VM), levando à obstrução do fluxo sanguíneo da aurícula esquerda (AE) para o ventrículo esquerdo (VE). A principal etiologia da estenose mitral é doença cardíaca reumática. A estenose mitral leva ao comprometimento do enchimento diastólico do VE, aumento da pressão arterial e dilatação da AE, o que pode resultar em fibrilhação auricular, congestão pulmonar, hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita. Os sintomas incluem dispneia de esforço, ortopneia, palpitações, fadiga e rouquidão. O exame objetivo revela um estalido de abertura, seguido de um sopro diastólico ruidoso. O ecocardiograma é utilizado no diagnóstico. O tratamento inclui restrição de sódio, diuréticos, tratamento da fibrilhação auricular, possível anticoagulação e comissurotomia percutânea ou cirurgia.
Última atualização: Jan 17, 2024
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A estenose mitral (EM) é o estreitamento do orifício da válvula mitral (VM), que impede o fluxo de sangue da aurícula esquerda (AE) para o ventrículo esquerdo (VE) durante a diástole.
Enchimento diastólico e sopro de estenose mitral ligeira e grave
O sopro mesodiastólico começa após o estalido de abertura (“opening snap”: S.O.). O sopro pré-sistólico é devido à contração auricular (e ausente na fibrilhação auricular).
Fonocardiograma de sons cardíacos anormais causados pelos seguintes defeitos cardíacos:
regurgitação aórtica, prolapso da válvula mitral, estenose mitral (EM), estenose aórtica (EA), regurgitação tricúspide, cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica (CMH), comunicação interauricular (CIA), comunicação interventricular (CIV) e persistência do canal arterial (PCA)
Imagens de ecocardiograma no eixo longo paraesternal (A) e apical 4-câmaras (B) observada num paciente com EM grave (AVM = 0.84 cm2) e regurgitação leve, que apresenta uma aurícula esquerda gigante (AEG)
VM: válvula mitral
VE: ventrículo esquerdo
VD: ventrículo direito
AD: aurícula direita
Imagens de ecocardiograma de um paciente com febre reumática e EM grave (AVM 0,51 cm2), que aprensenta uma AE aumentada e contraste de eco na AE. É possível visualizar o movimento de contraste através da estenose da VM.
A: visão apical de 4 câmaras (diástole)
B: visão do eixo longo paraesternal (diástole)
LA: aurícula esquerda
VE: ventrículo esquerdo
VD: ventrículo direito
MV: válvula mitral
VA: válvula aórtica
Ressonância magnética cardíaca para avaliação de EM. Cima: imagem da diástole com vista da via de saída do VE, demonstrando a posição do corte para a imagem subsequente (linha tracejada);
Baixo: vista modificada do eixo curto resultante através da VM em diástole, onde é possível visualizar o estreitamento do orifício mitral (seta)
Valvulotomia mitral percutânea num caso de situs inversus totalis e EM reumática juvenil crítica. A: Entrada do balão de precisão no VE; B: Inflação distal do balão; C: Dilatação da válvula mitral.
Imagem: “Accura balloon” por the Department of Cardiology, LPS Institute of Cardiology, G.S.V.M. Medical College, Kanpur, Uttar Pradesh 208002, India. Licença: CC BY 2.0.