As distrofias miotónicas são doenças genéticas decorrentes de mutações autossómicas dominantes e apresentam 2 formas clínicas principais: a distrofia miotónica tipo 1 (DM1) e a distrofia miotónica tipo 2 (DM2). As distrofias miotónicas são doenças heterogéneas que afetam principalmente os músculos, no entanto, ao contrário de outras distrofias musculares, têm também efeitos multissistémicos. Ambas as formas se apresentam com miotonia, fraqueza muscular e mialgias; contudo, enquanto a DM1 é grave e tem esperança de vida reduzida, a DM2 é ligeira, com esperança de vida normal. O diagnóstico é feito através da clínica, de testes genéticos e por eletromiografia (EMG). O tratamento é essencialmente de suporte.
Última atualização: Jul 4, 2022
A distrofia miotónica é uma doença muscular hereditária, autossómica dominante, que causa incapacidade de relaxamento muscular, resultando em perda muscular progressiva e fraqueza.
Histopatologia da distrofia miotónica tipo 2
Imagem: “DM2 Histopathology” por Marvin 101. Licença: CC BY 3.0Ambos os tipos de distrofia miotónica causam miotonia (contração muscular sustentada) com dificuldade ou atraso no relaxamento após o uso.
Sintomas:
Manifestações associadas:
Apresentação clínica de dois adultos com distrofia miotónica
A: Atrofia do antebraço e da perna num doente com DM1
B: Ausência de atrofia neste doente com DM2, na qual os sintomas tendem a ser mais leves e proximais.