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A deficiência de piruvato cinase (PK, pela sigla em inglês) é uma perturbação enzimática autossómica recessiva de eritrócitos que resulta numa anemia hemolítica. A deficiência de PK é principalmente uma doença hereditária, com um defeito no gene PKLR ou PKM, mas pode ser adquirida secundária a condições subjacentes, tais como a leucemia. As características clínicas típicas da deficiência de PK são anemia ligeira a moderada, icterícia, atraso no crescimento, insucesso no desenvolvimento e bossa frontal. No entanto, são possíveis apresentações mais severas, especialmente em doentes mais jovens. O diagnóstico envolve excluir outras causas, mais comuns, de anemia hemolítica. Os ensaios bioquímicos e/ou testes genéticos podem confirmar o diagnóstico. O tratamento pode incluir tratamento de suporte, mitapivat (um ativador PK recentemente aprovado pela FDA), exsanguino-transfusão, fototerapia ou esplenectomia. O prognóstico depende da idade, estando a idade mais avançada, aquando do diagnóstico, associada a um melhor prognóstico.
Última atualização: May 15, 2023
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A deficiência de piruvato cinase (PK, pela sigla em inglês) é uma doença enzimática, autossómica recessiva, que afeta os eritrócitos, resultando na sua hemólise crónica devido a um defeito no gene PKLR ou PKM.
A piruvato cinase é uma enzima necessária para a conversão de fosfoenolpiruvato (PEP, pela sigla em inglês) em piruvato e ATP, na via glicolítica produtora de energia.
Efeito da deficiência de PK:
Consequências da deficiência de PK:
A idade e a gravidade da apresentação clínica dependem da extensão da hemólise e da anemia. Além disso, a idade à apresentação pode variar.
Sinais e sintomas em recém-nascidos:
Sinais e sintomas em crianças mais velhas e adultos:
A deficiência de piruvato cinase é rara; excluir outras causas de anemia hemolítica é importante.
Hemograma com diferencial:
Química:
Testes de antiglobulina:
Esfregaço de sangue periférico, centrado na morfologia dos eritrócitos:
O diagnóstico é confirmado se um doente com anemia hemolítica/hemólise compensada apresentar anomalias nos testes bioquímicos ou genéticos.
Testes bioquímicos:
Testes genéticos:
Indicações para testes genéticos:
O tratamento depende da idade ao diagnóstico e da severidade.
Os doentes devem ser monitorizados: