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O termo atresia anorretal refere-se a um espectro de malformações anorretais congénitas de etiologia incerta. Estas alterações variam desde um simples ânus imperfurado numa região anorretal normal até alterações complexas que envolvem o sistema urogenital. Por vezes, a atresia anorretal é um achado isolado, mas pode também ocorrer como parte de uma síndrome multiorgânica. O diagnóstico é geralmente realizado durante o exame inicial do recém-nascido ou após um atraso na eliminação do mecónio por mais de 24 horas após o nascimento. O prognóstico varia de acordo com a complexidade. O tratamento é predominantemente cirúrgico.
Última atualização: Jun 27, 2022
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A atresia anorretal tem origem em desvios ao desenvolvimento embrionário normal dos órgãos abdominais que servem para criar o reto e o canal anal do adulto.
As malformações anorretais podem ser divididas em lesões altas e baixas consoante o nível do assoalho pélvico (músculo elevador do ânus):
Os defeitos são frequentemente identificados durante o exame físico do recém-nascido. Os casos que passam despercebidos são geralmente identificados dentro de 24 horas, após a ausência de eliminação do mecónio e distensão abdominal.
Ânus imperfurado
Imagem : “Persistent cloaca perineum” pelo Department of Pediatric Surgery, Cincinnati Children’s Hospital, University of Cincinnati, Cincinnati, Ohio 45229, USA. Licença: CC BY 2.0(a) Inserção de cateter no orifício da fístula.
(b) Fistulografia onde se observa a fístula e a extremidade do reto.
Malformação anorretal: ânus alto imperfurado com fístula retoureteral
A radiografia lateral em incidência cross table (A) demonstra ausência de ar na região anal (marcador metálico na borda anal). Uma sombra de ar curvilínea translúcida é observada anteriormente (seta), representando o ar presente na bexiga como resultado da fístula.
O exame radiológico contrastado (B) do mesmo doente confirma a presença de fístula retouretral e realiza o delineamento do reto e bexiga.
Fístula retobulbar e atresia anorretal num lactente que apresentou no período neonatal precoce a passagem de mecónio pela via uretral.
Um exame contrastado do cólon distal (realizado através de uma colostomia transversa) revela a ausência do reto distal e do canal anal, com comunicação entre o reto e a uretra bulbar através de uma fístula (seta).
Tomografia computadorizada (TC) de tórax de um recém-nascido com parto por cesariana de uma mãe de 24 anos que teve polihidrâmnio pré-natal. Ao exame objetivo observou-se atresia anal, prega palmar transversa única à direita e clinodactilia bilateral.
As incidências sagital (a), horizontal (b) e axial (c) mostram a ausência da traqueia e brônquios (B), surgindo do esófago (OE) através de uma fístula (seta ↖).
Uma uretrografia (a) onde se observa a uretra e a bexiga, com uma pequena quantidade de contraste no reto. É visualizada a localização da fístula que entra na uretra (seta). Anoretoplastia sagital posterior limitada (b), com divisão do reto (seta superior) e cateter na fístula (seta inferior).
Imagem : “Urethrography showed the urethra and the bladder” pelo Department of Pediatric Surgery, West China Hospital, Sichuan University, Chengdu, 610041, People’s Republic of China. Licença: CC BY 4.0