Existem várias alterações que ocorrem normalmente com o envelhecimento. Essas alterações têm implicações na função neurocognitiva, na função orgânica, nos sentidos, no metabolismo, na função sexual e nos padrões de sono. Os médicos têm de compreender as diferenças entre o declínio cognitivo normal associado ao processo de envelhecimento e entre o declínio patológico. A colheita de uma história clínica, bem como a realização de exame físico, exames de imagem, estudos laboratoriais e de testes neuropsicológicos podem ajudar a determinar possíveis causas de declínio patológico. Muitas condições que causam declínio cognitivo patológico não têm cura, mas os sintomas podem ser controlados através do uso de medicação e com a integração do indivíduo num sistema de suporte estruturado.
Última atualização: Jul 25, 2022
As alterações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento não prejudicam as funções diárias (por exemplo, a capacidade de autocuidado, as atividades quotidianas ou a administração de finanças/ medicamentos).
Mudanças anatómicas e fisiológicas:
Efeitos:
Mudanças anatômicas e fisiológicas:
Efeitos:
Alterações na função pulmonar e nos volumes pulmonares com a idade:
O envelhecimento cria algumas alterações previsíveis nos volumens pulmonares. Certos compartimentos são mais afetados do que outros, como é ilustrado pelas alterações nos testes de função pulmonar.
ERV: volume de reserva expiratório
FRC: capacidade funcional residual
C: capacidade inspiratória
RV: volume residual
TLC: capacidade pulmonar total
VC: capacidade vital
(pelas siglas em inglês)
Embora algumas mudanças na cognição sejam normais, alguns doentes podem apresentar um comprometimento cognitivo superior ao que é esperado, afetando assim o desempenho intelectual ou o funcionamento diário. Estas alterações não expectáveis implicam uma avaliação mais detalhada.